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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Apresentação do meu TCC Plano de Comunicação para a Associação Cultural Poder Negro

Em 14/12/2011 eu e meu grupo apresentamos nosso TCC no Centro Universtário Sant' Anna. Fizemos um Plano de Comunicação para a ONG Associação Cultural Poder Negro, escolhida por nós por ser um projeto que beneficia uma comunidade periférica em Ermelino Matarazzo, zona leste da capital paulista.
A apresentação foi iniciada às 21:30, cada uma apresentou um produto: site , jornal impresso , jornais murais e redes sociais ( Youtube flickr, orkut, facebook e twitter) Redes sociais foi a parte que eu falei, fui a última a falar, a seguir passamos o vídeo que gravamos sábado
Depois ouvimos as considerações de dois professores, e nossa orientadora leu as considerações da terceira convidada que viajou a trabalho e não pode comparecer. Foi um alívio ouvir que o relatório que eu tanto li, mexi e reescrevi estava bem estruturado, bem embasado, contextualizado com pesquisas sobre comunicação, ONGs e a situação dos negros no Brasil. Um dos professores disse que devolveu para nós o trabalho impresso com mais considerações. Eu estava ouvindo e anotando as considerações deles.
O único questionamento da banca foi se nós continuaríamos o trabalho, que segundo eles estava ótimo e seria uma pena não continuar, ou deixar a ONG preparada para continuar o que começamos, nós respondemos que sim, que inclusive nesse domingo iremos lá na inauguração de um painel de vidro reciclado feito pelos alunos da ONG.
Os professores se retiraram para outra sala e voltaram alguns minutos depois para dizer a nota. Porém ao voltarem quebraram o protocolo e deram a palavra ao presidente da ONG, Sidnei Cândido Ferreira, mais conhecido como Khondi. Ele falou da estória de vida dele. Exemplificando que nutrimos preconceitos sem querer, ele disse que quando via “quatro meninas brancas” por lá tentando entender questões de etnia, e via as nossas rostos preocupadas, pensava que a gente não voltaria, aos poucos nós nos preparamos e hoje conversamos com ele de igual para igual. Ele disse que o sonho dele é que a palavra negro tivesse outros significados (* os siginifcados que encontramos no dicionário estarão no final desse texto), que a palavra fosse reconhecida pelao valor cultural, que fosse um título, e que ele daria esse título "Negra" para nós quatro. Foi emocionante, as palavras dele fizeram a gente chorar, não apenas nós do grupo, mas também nossos colegas e até nossos professores. As vezes a gente vê pessoas conversando durante a apresentação, mas quando ele estava falando todo mundo estava em silêncio, foi bonito de ver, de fazer parte disso! Só depois da fala dele os professores nos deram a nota tão suada e merecida nota 10! E aí recebemos aquela chuva de abraços, beijos e parabéns de nossos amigos, professores, colegas de curso, namorados e familiares! A nossa orientadora também disse que assim como o Khondi ela também via os nossos rostos preocupados e temia que a gente desistisse do trabalho. Mas no final deu tudo certo!
Dias depois o presidente – fundador da Ong mandou uma mensagem para nós: "Queria falar ou escrever, mas não consigo ver as palavras, queria descrever o que sinto, êxtase, prazer, sei lá... talvez um muito obrigado ou um abraço negro, um sorriso, um beijo...sinto felicidade, importância, desejo de continuar, hoje mais forte, já não me sinto mais sozinho no meu sonho por vezes achei ser loucura, obrigado por terem acreditado no sonho negro de muitos navios negreiros , senzalas e chibatadas, nossa memória, nosso sonho por liberdade, nossa luta contínua. As nossas mulheres negras".

* Significados da palavra negro nos dicionários de língua portuguesa
ne.gro adj (do lat. nigru)

1 Que recebe a luz e não a reflete; preto. 2 Escuro. 3 Sombrio. 4 Denegrido, requeimado do tempo, do sol. 5 Lutuoso; fúnebre. 6 Que causa sombra; que traz escuridão. 7 Tenebroso, caliginoso. 8 Tempestuoso. 9 Tétrico, horrível, lúgubre. 10 Que pertence à raça ou ramo negro. 11 Ameaçador, medonho. 12 Condenado, maldito. 13 Que anuncia infortúnios; funesto, nefasto. 14 Horrendo, pavoroso. 15 Pervertido. 16 Adverso, inimigo. 17 Execrável, nefando, odioso. sm 1 Indivíduo da raça negra. 2 Escravo.

Por conta desses signifcados Khondi criou o Projeto Aurélio que pretende remover dos dicionários esses termos pejorativos, para conhecer melhor esse e outros projeto da Associação Cultural Poder Negro acesse o site ou as redes sociais, o endereço está no início desse texto.Youtube)

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Grey's Anatomy - algumas narrações da 2º temporada

2×04 – Deny, Deny, Deny
Às vezes, a realidade dá um jeitinho de vir de fininho e dar um beliscão na tua bunda. E quando a represa estoura, a única coisa que você pode fazer é sair nadando. O mundo do fingimento é uma jaula, não um casulo. Nós só conseguimos mentir pra nós mesmos por um tempo. A gente fica cansado, com medo e negar isso não muda a verdade. Cedo ou tarde, a gente tem que deixar a negação de lado e encarar o mundo. Ande com a cabeça erguida, com vontade.
2.05 – Bring the Pain
“Dor chega em todas as formas possíveis. Uma dorzinha aguda, um pouquinho de depressão, a dor aleatória com que convivemos todos os dias. Então tem o tipo de dor que você simplesmente não consegue ignorar, um nível tão grande de dor que bloqueia todo o resto, faz com o que o mundo inteiro desapareça até que a gente só consiga pensar que o tanto que machucamos e a maneira com que lidamos com a dor é totalmente pessoal. Nós anestesiamos, sobrevivemos a ela, ou a abraçamos, ou ignoramos. Para alguns de nós, a melhor maneira de lidar com ela é atravessando-a. [...]
A dor. Você só tem que sobreviver a ela, esperar que ela vá embora sozinha, esperar que a ferida que a causou, cure. Não há soluções, respostas fáceis. Você só respira fundo e espera que ela vá diminuindo. Na maior parte do tempo, a dor pode ser administrada, mas às vezes ela te pega quando você menos espera, te acerta abaixo da cintura e não te deixa levantar. Você tem que lutar através da dor, porque a verdade é que você não consegue escapar dela e a vida sempre te causa mais.”
2.08 – Let It Be
E até hoje, eu acredito que na maior parte do tempo, o amor é uma questão de escolhas. É questão de tirar os venenos e as adagas da frente e criar o seu próprio final feliz… na maior parte do tempo. E às vezes, apesar de todas suas melhores escolhas e intenções… o destino vence de qualquer forma.”
2.13 – Begin the Begin
“Graças ao calendário, temos novos começos todos os anos – aguarde por janeiro, nossa recompensa por sobrevivermos às festas de fim de ano é um Ano Novo. Traga a grande tradição das resoluções de ano novo, deixe seu passado para trás e comece de novo. É difícil de resistir à oportunidade de um novo começo, uma chance de enterrar os problemas do ano passado.[...]
Quem determina quando o velho acaba e o novo começa? Não é o calendário, não é um aniversário, nem um ano novo – é um evento. Grande ou pequeno, mas algo que nos mude, que de preferência nos dê esperanças, uma nova maneira de viver e de olhar para o mundo, se desfazendo de velhos hábitos e memórias. O importante é nunca deixar de acreditar que possamos ter um novo começo, mas também é importante lembrar que entre toda a porcaria, há algumas poucas coisas que valem a pena guardar com a gente.”
2.18 – Yesterday
“Após cuidadosa consideração e muitas noites insones, aí vai o que eu decidi: não existe essa de “crescer”. Nós continuamos em frente, nós caímos fora, nos distanciamos de nossas famílias e formamos as nossas próprias. Mas as inseguranças básicas, os medos básicos e todos aqueles velhos machucados apenas crescem com a gente.
A gente cresce, fica alto, mais velho… Mas, na maioria dos casos, a gente ainda é um bando de crianças correndo no parquinho desesperados para entrar num grupo. [...]
Ouvi falar que é possível crescer – eu só nunca conheci ninguém que realmente tenha crescido. Sem pais para desafiar, a gente quebra as regras que estabelecemos pra gente mesmo. Temos nossos xiliques quando as coisas não saem como planejamos. A gente sussurra segredos com nossos amigos no escuro. A gente procura conforto onde consegue achar. E esperamos, indo contra toda nossa lógica e experiência, como se fôssemos crianças, que nós nunca desistiremos da esperança.
2.19 – What Have I Done To Deserve This?
[George] “OK, então, às vezes, até mesmo o melhor de nós toma decisões precipitadas. Más decisões. Decisões que bem sabemos que vamos nos arrepender no momento, num minuto e especialmente na manhã seguinte. Digo, talvez não se arrepender, arrepender porque, pelo menos (você sabe) a gente deu a cara à tapa. Mas… ainda assim… Alguma coisa dentro da gente decide fazer uma coisa louca. Uma coisa que a gente sabe que provavelmente vai se voltar contra nós e nos pegar desprevenidos. E a gente faz mesmo assim. O que eu tô falando é… nós colhemos o que plantamos. Aqui se faz, aqui se paga. É carma e, mesmo se você tentar amenizar… carma é um saco! [...]
De uma maneira ou de outra, nosso carma nos faz encararmos a nós mesmos. Nós podemos encarar nosso carma nos olhos ou a gente pode esperar que ele venha sorrateiramente e nos pegue de surpresa. De uma maneira ou de outra, nosso carma sempre vai nos achar. E a verdade é que, como cirurgiões, temos mais chance que a maioria para fazer a balança pesar em nosso favor. Não adianta tentar, que não escaparemos de nosso carma. Segue a gente até em casa. Eu acho que a gente não pode ficar reclamando do nosso carma. Não é que não seja justo. Nem é inesperado. Apenas… balanceia as coisas. E mesmo quando a gente tá pra fazer algo que sabemos que vai tentar o carma a nos pegar de surpresa… bem, nem preciso dizer… a gente faz mesmo assim.”
2.20 – Band Aid Covers the Bullet Hole
“Como médicos, os pacientes sempre estão nos falando como eles fariam os nossos trabalhos. Apenas dê um pontinho, cola um band-aid aí e me manda pra casa. É fácil sugerir uma solução rápida quando você não sabe muito do problema ou quando você não entende a causa ou o quão fundo o machucado é. O primeiro passo para uma cura real é saber exatamente que doença é pra começar. Mas isso não é o que as pessoas querem ouvir. A gente tem que esquecer o passado que nos trouxe até aqui, ignorar as futuras complicações que possam aparecer e fazer apenas o conserto rápido. [...]
Como doutores, como amigos, como seres humanos, todos tentamos fazer o melhor possível. Mas o mundo é cheio de reviravoltas inesperadas. E bem quando você acha que sabe onde está pisando, o chão sob você muda. Se você for sortudo, você vai terminar com nada mais do que um machucadinho superficial, algo que um band-aid dá conta. Mas algumas feridas são mais profundas do que aparentam e precisam mais do que um conserto rápido. Com algumas feridas, você tem que arrancar o band-aid, deixá-las respirar e dar tempo para que elas curem.”
2.24 – Damage Case
“Todos nós vivemos a vida como touros soltos em uma loja de porcelana… Uma lasca aqui, uma rachadura ali. Causando dano a nós mesmos, aos outros. O problema é tentar descobrir como controlar o dano que causamos ou aquele que foi causado a nós. Às vezes, ele nos pega de surpresa. Às vezes, pensamos poder consertá-lo. E as vezes, o dano é algo que sequer conseguimos ver. [...]
Estamos todos danificados, ao que parece. Alguns de nós, mais que outros. Carregamos o dano desde a infância e então, já adultos, causamos tanto quanto recebemos. Definitivamente, tudo que fazemos é causar dano. Aí então, começamos o negócio de consertar tudo o que pudermos…”

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

E se...

E se eu pensar mais nas coisas que me fazem ficar do que nas que me fazem fugir?
E mesmo que eu não concorde com vários pontos de vista seus, e ainda assim gosto da sua companhia?
Quando você me conta seus problemas eu quero ajudar a resolver, quero que você enxergue a solução!
E se você se coloca num lugar ruim, eu tento te fazer ver que é você, apenas você que está se mantendo nesse lugar.
E eu vejo que você sente medo, assim como eu sinto.
Porque eu caminho em busca de crescimento, e querer ajudar quem não quer ser ajudado não cabe no meu presente.
E eu espero que você caminhe, e me encontre na metade do caminho, porque lá é o meu limite.
E se você não vier, eu vou continuar a caminhar como sempre caminhei com fênix no meu DNA!
Porque caminhar só dói menos, muito menos do que ver que alguém não quer nem tentar fazer acontecer.
Que entrega os pontos sem lutar.
Que prefere se agarrar ao medo do que tentar ser feliz.
Eu não tenho mais tempo a perder
Eu não acredito no felizes para sempre, porque o feliz nesse exato momento é o que importa!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Como as pessoas superam os foras nos seriados: The Big Bang Theory, Friends e Grey’s Anatomy


No seriado The Big Bang Theory quando Howard Wolowitz levou um fora da Leslie Winkle, ele foi levado a Las Vegas por Leonard e Raj. A idéia foi dada pelo Sheldon ao dizer: “Sabe, eu ouvi falar que existe uma cidade em Nevada criada especificamente para ajudar pessoas como Howard a esquecerem seus problemas. Eles podem substituir seus problemas por novos, como alcoolismo, vício em jogos e doenças sexualmente transmissíveis”. Raj diz que esse é o jeito do Sheldon dizer ”Vegas, baby!”. Em Vegas os amigos contratam uma prostituta, e pedem para ela fazer o estilo namorada judia. Howard pergunta aos amigos se ela é prostituta, eles confirmam, Howard agradece e vai curtir a companhia dela. É engraçado que por ser um seriado nerd eles também comentam das mudanças de status no Facebook de Howard e Leslie.
No seriado Friends, na 4º temporada Chandler namora Kathy, que namorava o amigo dele Joey. Depois dos amigos superarem esse conflito, vem o próximo: Kathy é atriz, e está atuando em cenas quentes com um ator. Joey, que também é ator diz ao Chandler o seguinte conselho: “Enquanto houver química no palco, nada está acontecendo fora dele”. Ok até que outro dia Chandler vê a peça de novo, e percebe que esta não está tão boa quanto era antes. Kathy e Chandler terminam o namoro. Chandler fica deprê e não quer nem tirar a calça de moletom, essa é a fase 1, a fase 2 é sair para ver strip tease, já que os meninos não podiam ir com ele, as meninas Mônica e Phoebe o acompanharam.
No seriado Grey’s Anatomy, lá pelo 10º episódio da 2º temporada, depois do Derek Shepard dizer a Meredith Gray que quer voltar para a esposa Addison, Meredith além de conversar com a amiga Cristina Yang, começa a sair para o bar, tomar tequila e ter amores de uma noite só. Até que um deles com crise de priapismo vai atrás dela no hospital na manhã seguinte, sendo atendido pelo Derek, e na frente dele pergunta à Meredith: "que horas nós fizemos?" imaginem o constrangimento! A parte boa é perceber o cíúme do Derek como pista de que ainda há sentimento dele pela Meredith.
Olhando como os personagens dos seriados reagem ao fora. Concluo que não há uma fórmula pronta para sair dessa. Porém o que todos têm em comum? Qual é a melhor forma de se reerguer depois de um pé na bunda? Eu respondo: é ter amigos! Afinal são eles que vão te agüentar choroso, sem querer tirar a calça de moletom. São eles que levarão para sair, beber e conhecer outras pessoas!

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Como vou viver minha segunda vida


Abro os olhos, sinto o ar nos meus pulmões, um sorriso no meu rosto. Olho nos olhos dos meus pais e da minha irmã e passo a enxergar coisas que nunca havia enxergado antes.
Aprecio os momentos de silêncio que estamos próximos.
Sentirei alegria mesmo longe. Usarei mais palavras de elogio do que de crítica.
Vou apreciar mais atentamente os sons, as cores, os sabores, as texturas. Não deixarei para depois o que puder fazer agora.
Vou sorrir, vou me desarmar. Vou confiar mais em mim mesma e nas pessoas. Vou parar de pensar tanto e vou viver mais, cantar mais, apreciar a natureza.
Lembrar todos os dias de tudo de bom que fiz na minha vida e na vida das outras pessoas que passaram por mim seja por anos ou minutos.
Comemorar cada amanhecer como uma chance de recomeçar, como mais um milagre, mais um presente que deve ser vivido com amor, atenção, doação, paciência e compreensão.
Dizer hoje o que não está bom, procurar consertar e harmonizar o quanto antes.
Não guardar coisas pensando no amanhã. Viverei o milagre do hoje!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O pulso ainda pulsa

Na infância era a bronquite, aquela sensação de falta de ar, peito chiando, inalações, corridas para o hospital até de madrugada. Ela me acompanhou até o início da adolescência. Aí veio o aparelho nos dentes.
Aí na fase adulta a gente trabalha, tem acesso a plano de saúde e começa a descobrir coisas: cisto pilonidal, refluxo gastroesofágico, gastrite, esofagite e um adenoma na hipófise que causa aumento do hormônio prolactina.
Um belo dia você dá um mal jeito nas costas e vem lombalgia, trazendo 10 sessões de fisioterapia. Outra época em pleno frio de tanto usar sapato fechado você descobre uma frieira, usa uma pomada por alguns dias e resolve o problema. E tem aquela amiga que te encontra algumas vezes durante o ano, a GECA gastroenterite aguda. Isso sem falar daquele mundo dos exames ginecológicos, bom quem é mulher sabe, então vamos deixar isso para lá...
A gente repara no que não funciona direito, e se esquece de agradecer o perfeito funcionamento do corpo como um todo, que mesmo com uma parte sensibilizada continua todos os outros processos: respiração, batimentos do coração, etc...
Então eu vou fazer a lista do eu nunca positivos: nunca precisei de óculos, nunca usei gesso, nunca levei pontos \o/
Quando a gente senta em frente ao médico, ele analisa nossos exames em silêncio, depois nos prescreve remédios cujos nomes são palavras que nunca ouvimos na vida. Primeiro vem um susto: “nossa quanta coisa!” Mas, depois vem um alívio, seja lá o que for, foi descoberto e será tratado.
Quantas pessoas hoje em dia descobrem doenças quando elas estão avançadas demais, algumas vezes até sem chance de tratamento. Portanto vamos usar a medicina e os diagnósticos a nosso favor, descobrindo nossos pontos fracos, o que devemos tomar cuidado, como evitar surpresas no futuro. Tudo pode ser resolvido enquanto o pulso ainda pulsa!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Gravação do programa “No divã do Gikovate” da rádio CBN


Flávio Gikovate médico e psicoterapeuta, com mais de 40 anos de clínica, 29 livros publicados, mais de 28 mil seguidores no Twitter (@Flávio_Gikovate). Gikovate apresenta um talk show descontraído e bem humorado sobre diversos temas: amor, família, relacionamento, entre outros. A plateia pode participar do bate papo fazendo perguntas no microfone ou por escrito, também são respondidas questões enviadas por e-mail
Todas as terças feiras das 18h00 às 19h00 é realizada a gravação do programa no teatro Eva Herz, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, situada à Avenida Paulista, 2073, em São Paulo- SP.
A capacidade do local é para aproximadamente 200 pessoas. Costuma lotar até o limite máximo permitido.
O programa vai ao ar nos domingos das 21 às 22 horas, em rede nacional pela CBN (SP: 90,5 FM e 780 AM. Os programas ficam arquivados no site da rádio.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Minhas experiências na Trupe Ortaética de Teatro Comunitário


Para conhecer a Trupe Ortaética acesse o blog http://trupeortaetica.wordpress.com/

Participo da Trupe Ortaética desde março de 2009. Ela foi fundada em 2008 por Tiago Ortaet. Fiz o primeiro semestre no Meu Guri ainda na Avenida Guapira, junto com minha irmã, depois com minha prima, ambas continuam na trupe até hoje.
Participei do II Formarau apresentando a peça “Perfeição”, baseada em letra homônima de Renato Russo. Formarau é um evento semestral resultante da mistura de formatura com Sarau. É dia de apresentar uma peça, mostrar o que aprendemos, compartilhar com nossos amigos e família e receber um certificado dessas horas dedicadas à arte. Participei de apresentações da Perfeição na casa de cultura Chico Science e na escola Gleba em Guarulhos. E das perfomances e ensaios no Parque do Ibirapuera e Horto Florestal.
A Trupe começou a crescer mudando de espaço, saindo da sala na Guapira para o teatro totalmente reformado no Palácio do Trabalhador. Essa reforma se deu depois do segundo Formarau.
Fiz o segundo semestre de 2009 na turma da professora Sol. Participei da peça “Meu trabalho minha vida” no III Formarau.
No primeiro semestre de 2010, IV Formarau com a professora Thaís, montamos três finais de “Mãe Coragem” de Bertolt Brecht, e três finais de “Romeu e Julieta” de William Shakespeare.
Nesse ano dividi o tempo entre as aulas com a Thaís e os ensaios da Perfeição, como a apresentação da Perfeição e o Formarau eram no final de novembro, nessa época eu fazia malabarismo para conciliar os dois ensaios que exigiam cada vez mais, com meu trabalho e estudo.
No período das férias após primeiro semestre de 2010, os próprios alunos da turma de terça, com colaboração da turma de sábado, organizaram workshops para aprofundar temas de teatro, pensando em enriquecer o próximo semestre.
No segundo semestre de 2010, V Formarau foi gratificante aumentar a experiência com a peça A Quarup, a qual todos tiveram que dedicar mais tempo não só com a peça no palco, mas no processo como um todo: da pesquisa do tema, montagem de cenas a partir do tema, escolha das cenas e a ordem das mesmas para compor a peça, escolha de nome, confecção de figurinos, cenários, a experiência de ficar em cartaz, apresentando a peça mais de uma vez, e até mesmo passar algumas horas numa aldeia indígena para vivenciar parte do que interpretaríamos em cena.
Usei minha experiência como estudante de jornalismo para sugerir ações nas cenas dos jornalistas. Contamos com a colaboração do Danilo, amigo da Taís, para dinamizar o roteiro.
A experiência de ter música ao vivo na peça foi muito legal. Além das noções de canto e percussão, dadas pelo Paulo Gianini, aprendemos canções da música popular brasileira tais como: “Carcará”, “Vai Passar”, “Um índio” e “da turma de terça que se tornaram nossa banda. Assim chegamos num ponto de ajudarmos uns aos outros para aumentar nossa experiência de palco, e a qualidade do nosso trabalho. Procurei fazer o que podia para ajudar, estive na trupe para organizar e encaixotar materiais depois da apresentação das peças. Tenho bom relacionamento interpessoal com os outros integrantes, passamos a ser amigos e nos encontramos fora da trupe. Saímos da aula e vamos almoçar juntos, visitar centros culturais, assistir peças, shows, etc.
No primeiro semestre de 2011, VI Formarau apresentamos um improviso com os personagens que estamos criando em cima de um tema super amplo: o tempo.
O teatro enriqueceu minha vida, me ajudou a lidar melhor com as dificuldades do meu dia a dia pessoal e profissional. No palco podemos ser quem quisermos, ir além do que somos, trazer emoção e reflexão para nós mesmos e para as outras pessoas.
Além dos Formarais também tivemos festas à fantasia, festa Junina, Cinefesta. Em todo esse tempo conheci muitas pessoas bacanas, de todas as idades, gente que saiu, gente que ainda continua, falar de todos renderia muitas postagens à parte...
A Trupe me aproximou da minha família, minha irmã é quatro anos mais nova do que eu, nunca tivemos a mesma turma de amigos em comum antes do teatro. A primeira vez que meu pai pisou no teatro foi para nos assistir. Muitas pessoas da família que não tinham contato com arte passaram a ter a partir de nós. É uma responsabilidade gostosa!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Peça musical Noturno Cadeirante

Noturno é um musical de Oswaldo Montenegro que estreou em 1991, apresentado pela Oficina dos Menestréis é uma homenagem à noite paulistana. Esse ano exibirá a 20º (vigésima) montagem. Em 2003 foi adaptada e apresentada por atores cadeirantes, com direção de Deto Montenegro, irmão de Oswaldo.
Em 2011 se apresentaram nos dias 16 e 17, 23 e 24, 30 e 31 de julho no Teatro Dias Gomes, numa galeria na Rua Domingos de Moraes, 348, próximo à estação Ana Rosa do metrô. As sessões tiveram intérprete de LIBRAS (Lingua Brasileira de Sinais), essa ação beneficiou o público surdo-mudo.
No elenco: André George, Tabata Contri, Sidney Maeda e outros mostrando que não há limites para a arte! Vale a pena conferir e se emocionar!

Para conhecer melhor o Noturno cadeirante, ver imagens e vídeos acesse: http://menestreis.campogeral.com.br/
E para conhecer a Oficina dos Menestréis o site é http://www.oficinadosmenestreis.com.br/

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Férias de julho: Um documentário, duas peças de teatro e um mergulho na Música!

A peça teatral “Nara” é um musical sobre a trajetória da cantora Nara Leão, considerada musa da Bossa Nova, interpretou canções como: A banda, Com açúcar e com afeto, O barquinho. Nara também cantou sambas, músicas de protesto em 1964 com o show “Opinião” na época da ditadura militar no Brasil, e aderiu ao Tropicalismo em 1968.
Fernanda Couto interpreta Nara e atua com Rodrigo Sanches, William Guedes e Guilherme Terra, todos atuam tocam e cantam. Em cartaz sextas, sábados e domingos no Teatro do Hotel Jaraguá até 24/07.





A peça “Emoções que o tempo não apaga – uma crônica musical” tem Rodrigo Miallaret, Cláudia Gomes e Sara Sarres cantando ao vivo canções nacionais e internacionais, numa viagem ao tempo intercalada com a multimídia que apresenta trechos de filmes e de shows realizados no próprio hotel. Em cartaz no Teatro do Hotel Maksoud Plaza às sextas feiras 21h00.



Documentário “Filhos de João – O Admirável Mundo Novo Baiano”, roteiro e direção de Henrique Dantas. O filme mostra o surgimento do grupo “Novos Baianos” no cenário musical brasileiro, com a grande influência de João Gilberto, sempre citado nos depoimentos de Tom Zé e de outros integrantes do grupo. Novos Baianos surgiram na década de 60, recebendo influências da época como o movimento hippie, a Tropicália e a ditadura militar brasileira. A pré estréia do filme em São Paulo aconteceu no dia 20/07 na Reserva Cultural, com as presenças de Henrique Dantas, Gato Félix e Pepeu Gomes.



Para os amantes da boa música, seja ela nacional ou internacional, São Paulo oferece ótimas opções de entretenimento. Além disso, uma oportunidade para conhecer ou ouvir mais uma vez músicas que marcaram a história.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Quais lições podemos tirar do filme Cisne Negro


Numa festa a fantasia com o tema cinema não pensei duas vezes, minha fantasia escolhida foi o Cisne Negro.

A ÚNICA COISA NO SEU CAMINHO É VOCÊ MESMA. ESTÁ NA HORA DE SE LIBERTAR. SOLTE-SE!


Cisne Negro foi um filme que mexeu muito comigo, por ser psicológico, atiçou minha curiosidade me fazendo ler inúmeros textos analisando o filme por esse prisma, decidi escrever minha experiência e as reflexões que ele me trouxe.
O filme mostra a trajetória da bailarina Nina Seyers, do ponto de vista da própria personagem perfeccionista, competindo pelo papel principal de “O lago dos Cisnes”, que será montada pelo balé de Nova York.
A dança contará a história de uma mulher transformada em cisne branco, e só o amor verdadeiro poderia quebrar o feitiço, mas o príncipe enganado se apaixona pela irmã gêmea, o cisne negro, então o cisne branco se suicida.
Nina é uma jovem aparentemente sozinha, disciplinada e muito ligada à sua mãe, uma ex-bailarina frustrada que controla cada passo da filha. Ás vezes parece querer atrapalhar suas conquistas, afinal quando Nina consegue o papel principal sua mãe decide comemorar com um grande bolo, quando Nina não aceita o pedaço que ela oferece, a mãe de Nina ameaça jogar o bolo inteiro no lixo, Nina se rende à sua chantagem e lambe o chantilly dos dedos dela. (Essa cena me incomoda porque odeio desperdício kkk)
O papel desejado exige que ela seja capaz de fazer os opostos: o Cisne Branco, representando a pureza e a inocência, e o Cisne Negro, o mal e a sexualidade.
No início aparece uma Nina reprimida, seu quarto é infantil, aos poucos ela vai se transformando, se descobrindo como mulher, a partir das orientações do diretor Thomas Leroy e o envolvimento com a bailarina Lily.
Thomas acredita que Nina é o cisne branco perfeito, mas não confiava na capacidade dela de representar o cisne negro, porém quando Nina foi ao seu encontro pedir o papel ele viu que havia um traço do cisne negro nela, que ela poderia desenvolver, e ele passa a instigá-la nessa busca.
Lily, uma nova amiga, e também rival na disputa pelo papel, possui várias características que Nina não consegue enxergar em si mesma: auto confiança, liberdade, sexualidade. Lily é sua sombra, seu espelho, e isso pode ser percebido na cenas que Nina presta atenção em Lily dentro do metrô, antes mesmo de conhecê-la.
No início da dança como Cisne Branco, Nina ainda perseguida por sua imaginação, se desconcentra e cai, mas diz que o bailarino a derrubou, por ter visto ele com Lily.
Quando Nina quebra o espelho, e elimina sua rival ela passa por uma metamorfose que a transforma em Cisne Negro, assim ela consegue dançar com técnica, e ao mesmo tempo paixão, deixando o público extasiado.
(Essa transformação e a dança são cenas lindas, dá para perceber no corpo e no olhar de Natalie Portman, que a personagem Nina parece realmente ter virado outra pessoa, ao ficar completa com sua sombra, ela perde o olhar vacilante, e ganha uma postura de confiança)
O tempo todo Nina se sente perseguida por Lily, mas até que ponto a perseguição está mais na cabeça de Nina do que na realidade? Nós também passamos por coisas parecidas, às vezes nos sentimos perseguidos, mas até que ponto isso acontece realmente, ou é apenas aumentado por nossa própria insegurança?
Quando Nina se esquece de Lily e presta atenção em si mesma a dança flui, é a mesma coisa que nós temos que fazer muitas vezes: esquecer dos outros e prestar atenção em nós mesmos.
Nina é contida, mas seus acúmulos se voltam contra seu próprio corpo, ao arranhar a própria suas costas e arrancar pele dos dedos ela extravasa seus sentimentos... Qualquer pessoa pode se sentir assim e buscar uma forma de expressar a emoção retida em nosso corpo. Eu, de forma parecida, fiquei um mês com dores de estômago, por fatos que eu não consegui digerir.
A partir da consciência dessa situação temos duas opções: ignorar e viver tomando remédios, ou cuidar do problema pela raiz, encarar e digerir o que nos incomoda. Devemos encarar nossa sombra, aceitar nossas imperfeições e nos tornarmos completos, inteiros. Perfeição não é ausência de erros, mas se aceitar, tanto as partes boas, quanto as ruins. Não podemos mudar os fatos, mas sempre poderemos mudar nossas reações diante deles. E claro, a melhor parte: a nossa integração e libertação podem e devem ser encontradas em vida!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Carta para mim mesma: escrita em 29 de setembro de 1999


(mandei uma carta para meu próprio endereço para testar o CEP, na época que eu só estudava, e nem imaginava que dormir oito horas por dia em breve se tornaria um luxo muito difícil de exercer diariamente)


Oi Lilica querida!
Eu sei que você anda meio triste e preocupada, como eu também estou. Mas um dia tudo passa. Ás vezes a gente não sabe em quem confiar, e outras vezes confiamos demais nas pessoas erradas.
Você merece tudo de bom. Mas antes, você precisa aprender a controlar seus sentimentos, principalmente a ansiedade.
Talvez você não esteja dando atenção a si própria. Escute a voz do seu coração, mas nunca deixe de ser racional.
Pense mil vezes antes de executar qualquer ato.
Eu sei que você não liga para o que os outros pensam, e que você detesta julgamentos, ainda mais aqueles vindos de pessoas que também não são perfeitas.
Nunca se esqueça de Deus, pois ele nunca se esquecerá de você.
Você é maravilhosa e importante, mesmo que ninguém reconheça constantemente seus valores e virtudes.
Controle sua alimentação.
Não se esqueça de melhorar sua postura, e dormir oito horas toda noite.
Tente dormir à tarde, se distraia assistindo programas de vídeo clipe.
Pare de chorar.
A culpa não pode ser única e exclusivamente sua se as coisas não estão bem.
Resolva seus problemas com uma boa conversa.
Tente se apegar menos às pessoas e as coisas. Tente amar as pessoas e usar as coisas. E nunca faça o contrário.
Nunca desista de tentar ser feliz.
Não dê atenção às pessoas que não ligam pra você.
Lembre-se que você é uma pessoa especial e como tal deve ser humilde e consciente de suas responsabilidades e limitações.
Cuide melhor de você, de suas coisas, e de seus relacionamentos também.
Leia mais livros.
Coma menos porcarias.
Escute mais músicas.
E por favor relaxe.
Não faça cobranças. Mas não deixe que as pessoas se aproveitem de sua bondade.
Tente entender a preocupação das pessoas, e interprete as de um modo saudável.
Eu te amo pois você sou eu. Se você está alegre, eu estou também. Portanto fique rica.
Beijos de mim para eu
Aline Kátia

terça-feira, 24 de maio de 2011

Aniversários e o tempo


Como a gente espera pela chegada dos aniversários, espera pelos 6 anos para entrar na escola, pelos 15 anos pela festa de aniversário e formatura, pelos 18 anos para votar e entrar no motel e por aí vai. E chega um tempo que eles chegam sem a gente esperar. Ontem eu completei 28 anos, mas parece que fiz tão poucas coisas na minha vida para quase três décadas. Talvez esse sentimento prevaleça quando penso em algumas coisas que ainda não fiz: não tenho carta de motorista, não fiz tatuagem, nunca tive um relacionamento sério. Coisas que com certeza, muitas pessoas mais jovens que eu já fizeram.
O que fiz: estou terminando a segunda faculdade, já tive dois estágios e estou no terceiro emprego com registro em carteira, com certeza existem pessoas mais velhas que eu que ainda não fizeram isso.
Algumas dessas coisas dependem unica e exclusivamente de mim, outras não. E as que não dependem, quando tiveram chance de acontecer, tive medo e não deixei rolar.
A conclusão é que apesar de existir relógios e calendários para nos deixar todos no mesmo tempo, mesmo dia, mesmo mês e mesmo ano, o tempo é pessoal, cada um sabe o seu, e deve respeitá-lo, não se torturar se comparando às outras pessoas, sempre tem gente melhor e pior que a gente. Você é você, porque passou pelo que passou. Assim como ele é ele, por causa das experiências que ele viveu.
Sinto que além de expandir minha faixa etária, tenho aumentado a consciência sobre meus erros e virtudes, tenho tentado me entender corpo, mente e reações. Tenho tentado me perdoar, perdoar aos outros, me consertar das falhas, e reger o concerto da orquestra da minha vida, meus desejos, meus sonhos...
Assim no meu tempo estarei pronta para o que tiver que viver.
Portanto vou respeitar e encontrar meu tempo. Espero que você também encontre e respeite o seu tempo

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Carta de Napoleão Bonaparte para Joséphine


Me apaixonei por essa carta na exposição "Napoleão" na FAAP em 2003

Uma das cartas de Napoleão Bonaparte para Joséphine

Joséphine,


Não fiquei um único dia sem te amar; não tomei uma única taça de chá sem maldizer a glória e a ambição que me mantêm afastado da alma da minha vida.
Decidindo questões, comandando tropas, percorrendo os campos, só minha adorável Joséphine existe em meu coração. Se me afasto de ti com a pressa da torrente, é para poder te rever mais em breve. Se, no meio da noite, me alço e vou trabalhar, é porque isso abrevia em algumas horas a chegada da minha amiga querida. O dia em que disseres ‘amo-te menos’ será o último dia da minha vida. Joséphine! Meus soldados têm por mim uma confiança que não precisa de palavras; apenas tu és capaz de me ferir; apenas tu, prazer e tormento da minha vida. Nunca acreditei na felicidade. A cada dia, a morte passeia a meu redor... A vida, vale a pena fazer tanto barulho por ela? Mil punhais rasgam meu coração; não os empurre ainda mais fundo. Meu Deus! Diga-me, tu que tão bem sabes fazer amar os outros sem os amar, sabes tu como se faz para se curar do amor? Pagarei bem caro por esse remédio. Enumerando tuas faltas, a cada dia, bato no peito para deixar de te amar. Mas é inútil. Amo-te ainda mais. Por fim, minha adorada, vou te revelar meu segredo: ria de mim, tenha amantes, que todo mundo fique sabendo disso, nunca me escrevas, que me importa! Amarei-te dez vezes mais.

Napoleão

segunda-feira, 7 de março de 2011

Texto de homenagem aos professores na colação de grau


Eu lendo o esse texto abaixo durante a minha primeira colação de grau

Prezados colegas, pais, amigos e professores, nessa noite encerramos um ciclo de nossas vidas, para que outros ciclos recomecem!
Se estamos aqui nessa noite celebrando essa conquista, devemos grande parte dela aos nossos pais, amigos, familiares e principalmente aos professores, alguns deles aqui presentes.
O que posso falar a respeito dos nossos professores?
Poderia elogiar todas as graduações e pós-graduações que eles conquistaram.
Poderia falar do método particular de ensino de cada um.
Poderia falar das frases que nos farão lembrar deles para sempre: but...forever but...long long time but, força e coragem!
Poderia falar das inúmeras culturas e personalidades que nos apresentaram durante as aulas, as viagens que fizemos sem sair do lugar, os filmes, os livros, as músicas e até os exercícios do blackboard.
Poderia falar do quanto nos orientaram em nosso Trabalho de Conclusão de Curso.
Poderia falar do quanto nos ajudaram a resolver diferenças em sala de aula.
Mas jamais poderia esquecer de como eles foram um pouquinho de tudo para todos nós nesses últimos anos:
- nossa família, quando passaram boa parte do dia ao nosso lado e ainda nos aconselhavam.
- nossos amigos, quando compartilhavam nossas conquistas e torciam por nós.
Eram nossos médicos, quando nos ajudaram a nos recuperar nos trabalhos, provas e exames.
- nossos sacerdotes, quando nos auxiliaram a restaurar a fé em nós mesmos, em nossa capacidade de aprender.
- nossos arquitetos, ao nos transmitirem seus conhecimentos - construíram parte do nosso saber.
- nossos empregadores, quando nos ensinaram como devemos ser no atual e competitivo mercado de trabalho
E certamente, foram nossos professores que além de ensinar as matérias, nos ensinaram a pensar, questionar, a viver sempre em busca do conhecimento, porque ele nunca é estanque ou esgotável. Essa atitude nos remete a frase de um pensador da China chamado Kwantzu que disse o seguinte: “Quem planeja em curto prazo, deve cultivar cereais; em médio prazo, plantar árvores; em longo prazo, ensinar pessoas”.
Resumindo: nossos mestres foram exemplos para todos nós. Investiram em nós, e tal como ainda em outro provérbio chinês, do sábio Confúcio que diz: “Diga-me e eu esquecerei. Mostre-me e eu talvez me lembre. Envolva-me e então eu compreenderei”. Foi esse envolvimento de cada professor, que à sua maneira, de forma especial contribuiu com a nossa caminhada, por isso, todos eles estarão guardados em nossos corações e em nossas memórias.
É com grande satisfação que agradecemos o empenho de todos para que caminhássemos, e com a benção de Deus seguiremos na estrada da vida como amigos fortalecidos pela troca de conhecimento e amizade.

Lembranças da minha primeira colação de grau


Depois de todo o sacrifício de 3 anos para me formar em um curso superior com bolsa, que exigia trabalho voluntário durante todos os finais de semana, o estágio e as aulas, chegou o grande dia da colação de grau. É algo simbólico sim, mas é importante sentir que você atravessou mais uma fase, mesmo que nessa noite você receba um canudo vazio, e o verdadeiro diploma sairá depois de noventa dias.

Não tem preço sentir aquela chuva de papel laminado, jogar o capelo para cima, usar a beca (mesmo que você tenha que deixar um cheque caução no valor de R$200,00, que você pega de volta no final da cerimônia quando devolve a roupa inteira sem danos)

Sempre estudei em escola pública, fiz faculdade privada com bolsa. Não fiz formatura de colegial, só fiz a do prezinho banguela, com um vestido simples e uma trança embutida, mas essa história fica para outro dia...

Moro na zona norte, nunca tivemos carro, fomos de táxi para o local da colação, que ficava na zona sul meus pais, uma das minhas melhores amigas e eu, por alguma razão minha irmã não quis ir.

Chegando ao local, era permitida a entrada de câmeras fotográficas. Oba! Não terei que pagar caro por fotos das empresas de formatura. (E até hoje 5 anos depois nunca vi essas fotos oficiais!).

As colegas de sala posando para fotos e a minha família desaparece, deixei de sair em várias fotos legais porque estava procurando minha família.

Tingi o cabelo, e ele ficou mais claro do que eu esperava. Comprei um anel que só usei nesse dia, minha mãe não gosta de tirar fotos, saiu de cara feia em todas, o que custava fazer mais um esforço por mim por algumas horas?

Paguei um mico ao perguntar para uma menina sentada ao meu lado se ela estava grávida. E ela respondeu: “Não, sou gordinha mesmo”. Eu morri de vergonha e outra menina sentada perto olhava para mim e ria, lembro que sentamos em ordem alfabética para facilitar a saída na hora de pegar o canudo.

A Shirlei fez o juramento do profissional de secretariado. A Rosa leu uma homenagem aos alunos. Eu com voz embargada, li uma homenagem aos professores que postarei a parte.

Mas a volta para casa que reservou surpresas. Voltamos de ônibus, pegamos três ao todo, e no percurso, pessoas simples ao me verem no ônibus com o canudo e o capelo vinham puxar assunto comigo, me parabenizavam pela minha conquista, me diziam que queriam voltar a estudar. Essas pessoas ao me verem, sentiram que os sonhos delas também eram possíveis!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Uma entre tantas burocracias na rotina de um assistente administrativo

Era uma vez uma assistente administrativa. Uma área lhe solicita a entrega de um documento em outro prédio, com retorno da pasta e da cópia protocolada. Eis que aparece a pessoa para quem a carta era destinada. Ela, com intenção de ajudar, pede que o próprio leve a carta, que era destinada à ele. A estagiária dele poderia devolver a pasta e a cópia protocolada no dia seguinte, pois sempre vão e voltam documentos desse local.
No dia seguinte, a assistente da área solicitante quer que o chamado seja reaberto, pois traz a pasta de volta e quer a mesma seja entregue no mesmo dia, pois no dia anterior a chefe da área solicitante encontrou o destinatário da carta e pediu para ele devolver a pasta, para que a mesma fosse entregue para a estagiária dele no prédio.
A assistente ainda com intenção de ajudar telefona na área de Tecnologia da Informação, sabendo a resposta, mesmo assim ela liga e repete a resposta que ouviu, não para ela, mas para a assistente da área solicitante saber que o chamado não tem como ser reaberto depois de fechado, e que a única alternativa era abrir um novo chamado.
A assistente fica nervosa e diz que o que ela havia feito foi com intenção de ajudar, que ela nunca quis criar nenhum problema.
Por sorte ela consegue que alguém vá levar a pasta, do jeito que a área pediu.
A assistente se pergunta, se a assistente da outra área estava com tanta pressa por que ela não devolveu a carta no dia anterior para que ela agendasse com antecedência a entrega para hoje?
Por que o destinatário não poderia levar uma carta endereçada à ele mesmo? Os braços dele cairiam com esse gesto?
As pessoas não querem que as coisas sejam feitas da melhor forma, algumas só querem que as coisas sejam feitas sempre exatamente como elas pediram.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Lembranças da faculdade


A foto acima é do nosso evento que durou três dias

Faculdade é um lugar incrível. Salas de aulas têm um poder de juntar tantas pessoas diferentes, unidas por um objetivo comum: um diploma que abrirá ou consolidará o caminho de uma profissão!
Lembro dos meus primeiros dias na Faculdade Sumaré, no curso de Secretariado Executivo, um curso com maioria feminina. Dos três homens da sala, apenas um se formou, e nem foi na mesma turma.
No auditório recebemos as boas vindas com o vídeo: “Use Filtro Solar”
As primeiras aulas, os primeiros contatos com os professores, os primeiros eventos.
Lembro do quadro branco, do cheiro do pão de queijo quentinho, das aulas de matemática nas manhãs de sábado no primeiro semestre. A gente conversava sobre quantas horas dormiríamos a mais se passássemos lá a noite de sexta para o sábado.
Ao longo do curso tivemos aulas de inglês, espanhol, psicologia, direito, administração e outras disciplinas... Professores que amavam o que faziam e nos estimulavam a aprender mais e mais. Assim o que era novidade começa a se tornar uma rotina: trabalhos, provas, férias, rematrículas...
Organizamos um evento de dia da secretária que durou dois dias. Toda a sala trabalhando em conjunto em várias comissões, do coffee break à arrecadação de brindes. Lembro de ter feito parte da equipe de comunicação, convidando outras salas em outras unidades da faculdade para participarem do nosso evento, que sem modéstia nenhuma foi perfeito!
Você faz amigos, colegas, conhecidos, seja por afinidade, por morarem perto, por pegarem ônibus e metrô juntas ou qualquer outro critério. Tem dias que rolam discussões, afinal são mais de trinta mulheres juntas, impossível concordarmos com tudo o tempo todo.
E, de repente, o fim se aproxima, chega a hora do temido TCC, trabalho de conclusão de curso. E depois que ele passa vem a colação de grau. Você finalmente recebe aquele diploma suado que falei no início do texto. Então você vai para a casa, não tem mais a obrigação de estar naquele lugar, naquele horário. E rever aquelas pessoas já não é mais tão fácil, mas acontece.
E é tão bom reencontrar amigas de faculdade! Aquelas pessoas que convivemos durante três anos ou mais, que dividimos pedaços de lanche, sorrisos, lágrimas. O encontro pode ser presencial e cheio de abraços, pode ser virtual cheio de emoticons e exclamações. Quantas coisas mudam: tem gente que casa, descasa, vira mãe, muda de emprego, muda a cor do cabelo, vai para outro país, algumas voltam, outras não. O que não muda é a alegria de estar em contato com pessoas que um dia foram importantes nos nossos caminhos.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Na aula de Telejornalismo uma produtora de uma rede de televisão veio falar do cotidiano profissional

Em uma das aulas na Uni Sant’ Anna, contamos com a presença de uma produtora que trabalha na Rede Record de Televisão. Ela comentou sobre as dificuldades do dia a dia na edição. Segundo ela, os algozes do jornalismo são o calendário e o relógio.
Um dos processos necessários na edição de telejornalismo é a decupagem. Por falta de tempo ela decupa acelerando as imagens. Algumas vezes para usar três minutos de material pode ter que verificar doze fitas diferentes. Outras vezes o repórter diz que tem uma fala importante e ela tem que correr com a fita para descobrir em qual time code (TC) está essa declaração.
Sobre o processo de nota coberta, ela informou que como produtora faz busca de imagens de arquivo, escreve o texto, que deve ser aprovado pelo editor chefe. Esse mostra para o editor executivo e o texto é lido ao vivo pelo apresentador durante o telejornal. Há um sistema que mede a lauda e calcula o tempo. Esse tempo de leitura pode ser diferente de um repórter para outro. Se der um BLACK no ar é problema para o apresentador. Se der um buraco de três segundos ele deve ser preenchido.
A matéria é feita a quatro mãos. O processo de edição do repórter é acompanhado pelo editor que tem autonomia e deve ter argumentos sólidos se pretender dissuadir a opinião do chefe. Deve ver o material exaustivamente para ter certeza do que fala com o editor chefe. Passagem, matéria, link tudo é combinado antes. Para ter link ao vivo o assunto deve ser muito forte.
A ilha de edição é usada para uma matéria por vez. Segundo a produtora os OFFs de outros estados são todos aprovados por São Paulo. Para o trabalho fluir bem é bom que exista afinidade entre os editores de texto e imagem.
A produtora usou alguns exemplos em vídeo para explicar o processo de edição. Em um desses vídeos, o repórter saiu de bicicleta pelas ruas alagadas após as chuvas no Rio de Janeiro. Ele estava com duas câmeras, uma delas no capacete. Ele pediu que o motolink levasse para ele as câmeras que foram emprestadas por um cinegrafista amador. A reportagem foi editada no Rio de Janeiro após as 16 horas. Os VTs são gerados por satélite, a Rede Record possui um canal de satélite próprio enquanto a Rede Globo possui sete canais. A escalada é gravada uma hora antes, e é responsabilidade de um dos editores.
Ela conta que em seus dezoito anos de profissão já trabalhou com rádio, televisão, já fez curso no exterior. A televisão a linguagem deve ser clara, curta, objetiva e didática. Ela diz que sempre gostou de estar atrás das câmeras, gosta fazer acontecer e participar disso. É bom lembrar que você lida com pessoas. Um bom relacionamento facilita o dia a dia. Nós sempre devemos tentar parcerias com editores de imagem e técnicos, áudio e GC- gerador de caracteres.
Entre suas experiências, três anos e meio de trabalho com Paulo Henrique Amorim. Ela disse que ao ficar nervoso ele tirava o paletó e atribuiu a ele duas frases de coisas que ela aprendeu sobre a importância das imagens e como o tempo é curto para as notícias: “Se estamos falando de um cachorro temos que mostrá-lo”, e “Sonora acima de 16 segundos só se for do Papa”.
Sobre a cobertura do julgamento do casal Nardoni no Caso Isabela, a produtora falou da dificuldade de uma cobertura de uma semana, como falar todo dia sobre o mesmo assunto sem ser repetitivo? Como oferecer diferenciais para o jornal que entraria no ar? Ela assistia e fazia decupagem na própria câmera localizando o TC time code de determinadas cenas que ela considerava que mereciam destaque. Ela mandava para pelo motoqueiro o material pré-editado, escrevia texto na lauda do jornal.
Ainda sobre o caso Nardoni o programa matinal “Hoje em dia” teve um recorde na audiência no sábado, após o último dia de uma semana de julgamento e o veredicto da condenação do casal Nardoni. O programa levou psicólogo e terapeuta da família Nardoni. A Rede Globo tentou interceptar esses profissionais. O terapeuta apesar da dificuldade conseguiu convencer Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabela, a falar no ar. Quatro carros da Rede Globo ficaram aguardando na porta da Record.
Questionada sobre o melhor caminho para entrar na redação. A produtora da Record diz que temos que tentar de tudo, porque coisas acontecem o tempo todo. Insistir, ver se quero seguir adiante? Até que ponto? Tentar uma ou dez vezes.
Sobre a Rede Record ela afirma que o canal teve uma subida vertiginosa de ibope, estacionou durante um tempo e atualmente está em queda. Sobre os profissionais da rede ela diz que os que vieram da Rede Globo ganham mais. Alguns ganham merchandising como Brito Junior. Ana Paula Padrão saiu do SBT e entrou na Record com um salário menor que o anterior.
Na comparação da Rede Record com outros canais ela diz que planejamento é tudo. A Rege Globo planeja três anos antes a transferência de um correspondente internacional. A Globo não cobre um assunto o dia inteiro. Ela não vai tirar um programa como a Malhação do ar para por outra coisa. Na Record a cobertura do acidente na obra da linha amarela do Metrô em 2007 durou doze horas seguidas no ar. Ela diz que jornalista não recebe hora extra e negocia folgas. Mas quando acontece algo você quer participar, não quer ficar de fora da cobertura dos acidentes. No acidente que o avião da TAM caiu no prédio da TAM Express em Congonhas, também em 2007, ela virou a noite no estúdio.
Questiona sobre a relação entre repórteres e editores. A produtora exemplificou que o jornalista Dorneles tem um texto ótimo e mesmo assim ele pergunta o que os editores pensam sobre o texto. Porém ele não é muito bom para link ao vivo. Dornelles é repórter especial, tem uma vasta experiência que faz com que suas sugestões sejam sempre avaliadas. Para ela, a diferença é o conteúdo dos repórteres mais experientes e menos experientes. “Chefe só escolhe quem tem potencial de dar conta do recado”, finaliza a produtora.

Acorda irmão do filho pródigo: se apodere!

Com certeza você já ouviu a parábola do filho pródigo. Aquele que pegou a parte dele na herança do pai e caiu no mundo para curtir a vida. O filho pródigo gastou tudo e acabou mal, comendo comida dos porcos. Então lembrou que na casa do pai ele tinha tudo do bom e do melhor, decidiu voltar, na esperança de ser ao menos um servo de seu pai. Quando o filho pródigo chegou seu pai o recebeu com festa.
Enquanto isso, o outro filho estava na casa do pai o tempo todo, quando viu o irmão voltar, e ser bem recebido pelo pai, ele foi até o pai reclamar que sempre esteve ali ao lado dele, e nunca mataram um novilho para comemorar.
O pai lhe respondeu: “Meu filho, tu sempre estás comigo; tudo que é meu é teu. Entretanto, era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado”.
Então não seja o irmão do filho pródigo, não espere, e se apodere já do que é seu!

Palestra Marcelo Tas no III Fórum Profissão ao vivo Anhembi Morumbi 28/07/2009


Quem é o agente e o que muda?
Como foi a experiência de cada um na escola? Como a gente aprende?
A minha experiência foi numa sala de aula com professor. Hoje tem salas de aulas com computadores

O que muda?
Atitude diante do professor e do conhecimento
O que muda somos nós

Tive um professor de História do Brasil chamado Eurivani tinha uma letra bonita e ficava meia hora copiando matéria na lousa, depois meia hora lendo o que copiamos.
Fui formado nesse modelo. O professor tinha o único conteúdo que fazia o download e a prova era um teste de memória.

Hoje é bastante inverso, o professor provoca, compartilha. A informação é acessível e há um processamento coletivo eficiente e divertido.

O que muda?

Morava em Ituverava e não tinha TV em casa. A TV há décadas despeja o conteúdo e você só mexe no controle para mudar de canal ou alterar volume. Fui com meu pai comprar uma televisão para ver cobertura da chegada do homem à lua em 1969 tinha 10 anos de idade

O 1ª controle remoto lazy bones (esqueleto preguiçoso).
O que não mudou é que o controle remoto continua na mão do papai.

O eixo da mudança é que hoje o indivíduo vai em busca do conteúdo. Antes você teria que esperar a noite para ver o jornal nacional. Hoje você pode assistir a hora que você quiser na internet não precisa esperar até a noite.

Ana Paula Padrão apresentava o jornal da Globo e dizia: você viu aqui o que os jornais vão publicar amanhã. Alguns jornais parecem um print screen da notícia na internet na noite anterior. Um exemplo foi a eleição do Obama, o resultado saiu por volta das duas horas da manhã. Os jornais que foram impressos antes não confirmaram a vitória.

Mudanças profundas no consumo da informação
Ontem: rádio, TV, telefone, toca disco, toca fita, jornal
Hoje: internet, games, celular, MSN, MP3, comunidades
Hoje há interatividade, acesso popular de massa à tecnologia
Quase todo mundo tem celular com dispositivos de imagem, texto, vídeo
How much information? http://www.giic.ucsd.edu


1- Interatividade
2- Quantidade
3- Velocidade
4- Mobilidade


Arquivo – gaveta X

Google 20 petabytes por dia
20 petabytes= dívida externa do Brasil
1 petabyte = 1 milhão de MB dia
Igual a cada habitante do planeta fazer o download de 1 música por dia = 3 MB

Google velocidade

Eu fazia Engenharia civil, ia ser piloto de caça. Virei editor de jornal anarquista da Poli
Em dois anos já era multimídia, fugia para ECA à noite para cursar comunicação na época podia fazer duas faculdades públicas ao mesmo tempo.
Depois de trabalhar em 80 na área de comunicação em 1988 ganhei bolsa na New York University, um local importante na área de cinema e comunicação. Quase no fim da bolsa estava no elevador que parou num andar que não era o que eu deveria descer. Esse andar estava vazio e tinha umas caixas de papelão, desci para ver essas caixas com um símbolo de uma maça mordida, foi perguntar o que era e me responderam que era um computador Macintosh, na época eles eram restritos não existia PC (Personal Computer). Pedi prorrogação da bolsa e fui um dos primeiros alunos do curso de mídias interativas. Naveguei em chat com a universidade da Califórnia. Quando voltei para o Brasil não tinha com quem falar como aquela piada que você está na ilha deserta com a Sharon Stone e não tem para quem se gabar.

Tinha amigo nerd na Poli que trabalhava num banco. Fui almoçar com ele e o chefe dele e contei que dali a dez anos todos estariam ligados, conectados na rede, trocando vídeos, fotos, WWW teia de alcance mundial. O chefe do meu amigo disse para ele nunca mais convidá-lo para almoçar com “amigos maconheiros” se não ele seria demitido. Isso tudo aconteceu há 20 anos. O chefe tinha dificuldade de ouvir e aceitar mudanças.

2 nerds importantes:

1º Nerd- Alec H Reeves – 1938 – PCM código de barras – Inventou a pirataria!!!!

Comparação como copiar VHS e como copiar CD. Onda elétrica impressa na fita VHS analógica o som e a imagem são ondas elétricas que eram copiadas e faziam a fita mudar de cor a cada cópia. Até que um mecânico fatiou as ondas elétricas para cada ponto em zeros e um.Enquanto as cópias de VHS iam mudando de cor a cada cópia, as cópias de um CD ficam exatamente iguais

Que invenção mais acelerou o conhecimento humano?Roda? eletricidade? livro? números? computador?
Foi a publicação do conhecimento por meio dos livros que mais acelerou o conhecimento humano.

Gutemberg publicou o que era restrito, mas esqueceu de numerar as páginas dos livros. Com os números nas páginas pela primeira vez olhamos para a mesma tela, fizemos interações entre corações e cérebros p a mesma página. Hoje há o twitter, lugar onde trocamos páginas numeradas com outras pessoas diariamente.

2º Nerd- Arthur Clarke – Inventor escreveu um conto que deu origem ao filme 2001 uma odisséia no espaço. Em 1945 escreveu um artigo "Can Rocket Stations Give Worldwide Radio Coverage?", na revista Wireless World que inspirou nascimento dos satélites. Hoje há cerca de 12 mil objetos segundo a agência espacial européia

Palestra: O secretário como Cogestor – Prof.ª Marlene de Oliveira

 Agregar valor aos processos de trabalho, não executar apenas o que lhe pedem.
 Estar disposta a colaborar, dividir responsabilidade.
 Aumente sua bagagem cultural
 Maximize a eficiência do trabalho com foco personalizado na necessidade do cliente
 Se não mudou nada com a sua chegada você não está trabalhando direito
 Trabalhe de forma criativa e flexível
 Gerencie seu tempo e o do executivo
 Administre o fluxo de informação, organize sistema de dados
 Se antecipe leve um problema com três sugestões de solução
 TBC – Tire a bunda da cadeira
 Vá atrás de informações, seja pro ativa, criativa, comprometida, ética
 Reflita a imagem do ambiente e se interesse pela área de atuação da empresa
 Hoje profissional pensa em qualidade de vida além do salário e benefícios
 O que você faz a mais fica a seu favor. O que você faz a menos fica contra você.
 Faça o serviço que você odeia primeiro.
 Nunca diga: me esqueci, não tenho tempo, vou deixar para depois (procrastinação)

Reflexões sobre cenas do filme “O diabo veste Prada”

A executiva da Vogue mal humorada pode ser assim por ter sido mal assessorada anteriormente. A personagem não se interessava pela atuação da empresa e não refletia a imagem da empresa (Vogue – moda) Veja como o executivo se veste. Se interesse pela sua área de atuação. Não leve broncas para o lado pessoal, a repreensão é com sua atitude e não com você. Fazer o trabalho bem feito é sua obrigação, você não vai ganhar nenhuma estrelinha a mais por isso. A personagem passou a refletir a imagem da empresa. Fez a cópia do livro e deixou na mesa da chefe, quando questionada por ela de que forma as gêmeas dividiriam aquela cópia, a personagem revela que aquela era uma cópia a mais para arquivo e que as gêmeas já estavam lendo cópias encadernadas no trem a caminho da casa da avó delas.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Resenha filme: "A montanha dos sete abutres"

O filme A Montanha dos Sete Abutres mostra a interferência do jornalista Charles Tatun no salvamento do mineiro Leo Minosa, preso em ruínas indígenas de 450 anos.
O jornalista prevê uma grande oportunidade de contar uma boa história, e quem sabe até ganhar um prêmio Pulitzer, ele diz: "Más notícias vendem mais. Boas notícias não são notícias”.
Assim Tantun se instala no comércio de Lorraine, esposa de Leo e passa a fazer várias ligações telefônicas, a fim de obter apoio para o “salvamento”.
O local do acidente aos poucos foi recebendo muitas pessoas, chegando ao número de três mil expectadores do espetáculo orquestrado por Charles Tantun.
No início não se pagava entrada para entrar no parque. A esposa de Leo começou a cobrar 25
centavos, depois 50, e por fim cobravam um dólar. Foi criado um fundo para o salvamento de Leo Minosa. Uma banda tocava uma música escrita para Leo e cópias da letra da música eram vendidas.
Tantun manipula todos ao seu redor, principalmente o Xerife, Gus Kretzer a quem pede exclusividade de acesso na caverna, já que é a “história dele”, em troca reforça a imagem do xerife no jornal para ajudar a reelegê-lo.
Al Federber foi uma das primeiras pessoas a chegar ao parque, junto com sua esposa e seus dois filhos. Ao ser entrevistado por uma rádio, ele não perdeu a oportunidade de falar que trabalhava com seguros, tentando promover sua empresa, enquanto o foco da entrevista deveria ser o acidente de Leo Minosa.
A pessoa mais manipulada é a esposa de Leo, inicialmente tentada a fugir, Lorraine fica e passa a lucrar com a movimentação em seu estabelecimento. Ela tenta seduzir Tantun, e ele pede que ela seja apenas uma esposa desesperada como ele descreve nos jornais.
Tantun pergunta ao Dr. Hilton, se Leo agüentaria uma semana. O médico diz que sim.
Smollett, chefe da equipe de salvamento propõe salvar Leo entre 12 a 16 horas reforçando as paredes da caverna e entrando pela parte superior. Tantun e o Xerife o impedem, e o ameaçam perguntando se ele quer voltar a ser motorista. Smollett aceita, mesmo a contragosto, a fazer o trabalho levar sete dias para ser concluído.
Ao se dar conta da precariedade da saúde de Leo, que está com pneumonia, diagnosticada pelo Dr. Hilton. O jornalista tenta voltar atrás, porém o senhor Smollett diz que devido ao uso da escavadeira não poderia mais reforçar as paredes da caverna e tentar o resgate da forma que era mais rápida, pois o risco de desabamento era muito maior.
Leo Minosa morre faltando poucos metros para ser resgatado no dia que completava cinco anos de casamento. As pessoas começam a deixar o local e a vida volta ao normal em Escudero.
Tantun diz: “Eu não faço com que as coisas aconteçam, apenas escrevo sobre elas”. Porém o que ele mais fez foi mudar o rumos dos acontecimentos, além de escrever sobre os mesmos.
O filme mostra as últimas conseqüências de extrapolar os limites entre informação e manipulação.
Em 2010 o acidente no Chile que soterrou 33 mineiros há 700 metros de profundidade por dois meses, poderia ter um desfecho parecido. Inicialmente se dizia que o resgate seria feito apenas no natal, mas o resgate ocorreu bem antes, em 13 de outubro de 2010, sendo transmitido ao vivo por redes de televisão do mundo todo, com mais de mil jornalistas.
Qualquer semelhança com a ficção pode ser mera realidade!

Resenha filme: "O informante"

O filme mostra a delicada relação entre o jornalista Lowell Bergman, produtor do programa 60 Minutos da rede norte-americana CBS, com o informante, Jeffrey Wigand, ex funcionário da empresa de tabaco Brown & Williamson.
Lowell Bergman recebe um documento da Philip Morris sobre propensão à combustão e decide buscar Jeffrey Wigand por ser um especialista no assunto.
Wigand, cientista despedido da empresa, havia assinado um termo de confidencialidade de informações, em troca de manutenção de benefícios trabalhistas, como seguro-saúde, algo que ele considera importante, por ter esposa e duas filhas, uma delas asmática. Ele é procurado insistentemente pelo jornalista Bergman, que sente que ele deseja falar, e o pressiona a revelar informações. O cientista, dividido entre o interesse público das informações que detém e o bem-estar de sua família, passa a se sentir pressionado pelo poderes da mídia, da indústria tabagista, mas principalmente por sua própria consciência. Por ter trabalhado anteriormente no ramo de saúde, e ter entrado na indústria tabagista para ter um salário melhor, Wigand trocou empresas que valorizavam a pesquisa e o pensamento criativo como valores essenciais, pela cultura de comercialização e vendas da indústria de cigarros.
A informação em questão é a manipulação feita pelas empresas tabagistas para aumentar rapidamente a dependência da nicotina nos fumantes, usando componentes químicos como a amônia, num processo chamado reforço de impacto.
Em julgamento, os sete representantes das empresas de cigarro alegaram desconhecer que a nicotina causasse vício. Essas empresas bancam a impunidade, contratando os maiores e melhores advogados, que sempre vencem.
Ao se colocar como fonte, o cientista, com medo de ser usado e abandonado falido com o problema, questiona se ele é apenas mercadoria para o jornalista, que usa apenas palavras. Este responde que ele é importante e que para as emissoras todos são mercadoria, e que sustenta as palavras com ações.
Mesmo sendo ameaçado de várias formas, Wigand decide falar. Após gravação da entrevista, a CBS, seguindo o princípio de quanto maior a verdade, maior o dano, passa a temer prejuízos financeiros como processos judiciais e corte de publicidade, e decide não exibir a entrevista. Lowell fica dividido entre o desejo de divulgar informações de interesse público, e os interesses comerciais da rede CBS, para a qual trabalha.
A Brown & Williamson percebe que Wigand não cede e passa a atacá-lo. Seus erros como homem, passam a ter um peso muito maior quando ele é detentor de uma informação importante. A veracidade de seu depoimento fica comprometida pelos ataques à sua personalidade, por ele ter uma multa de trânsito, ser acusado de agressão à ex mulher, e até o cancelamento do pagamento de um abridor de latas, que ele dizia ser uma porcaria, foram interpretados como roubo. Todas essas acusações formaram um documento de 500 páginas. Essa ação demonstra claramente como a grande indústria pode influenciar a mídia, que tem o poder tanto de construir quanto o de arruinar e desacreditar. E a imparcialidade jornalística, que deveria ser uma regra, vai para segundo plano, diante de interesses comerciais.
Ao ouvir sobre liberdade de imprensa, Lowell diz que a imprensa é livre para quem é dono dela. Ele se demite logo após a exibição da entrevista de Wigand, por sentir que não poderá assegurar proteção aos próximos informantes.
A indústria tabagista age de forma antiética pensando apenas em lucros, deixando de lado as vidas que se perdem, responsabilizando os usuários, que sofrem por suas manipulações químicas.
Lowell e Wigand demonstram que a ética é uma só, seja na vida pessoal ou no trabalho. E sofrem para conciliá-la entre os ambientes.

Retrospectiva 2010

As águas foram implacáveis. Deslizamentos de terra causaram mais de 50 mortes em Angra dos Reis – RJ. A chuva também destruiu São Luiz do Paraitinga, castigou Alagoas e Pernambuco. No final do ano foi a vez de Minas Gerais e Espírito Santo.
Algo que provocou grande comoção popular foi a prisão de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, condenados pela morte de Isabela Nardoni. O povo comemorou nas ruas com fogos de artifício.
Na política, destaque para mulheres e um palhaço: Dilma Roussef - PT foi eleita primeira mulher presidente do Brasil. E outra mulher, Marina Silva - PV conquistou 20 milhões de votos. O humorista Tiririca com seu bordão "Pior que tá não fica" obteve a segunda maior votação da história, sendo eleito para deputado federal por São Paulo.
No futebol, a Espanha venceu a Copa do Mundo de futebol pela primeira vez. O Brasil foi desclassificado nas quartas de final, perdendo de 2X1 para a Holanda, com ajuda do desequilíbrio do jogador Felipe Melo. Quatro seleções que contavam com torcida do cantor Mick Jagger perderam. O polvo Paul roubou a cena acertando os resultados dos jogos.
O maior resgate da história da mineração: os 33 mineiros do Chile, que sobreviveram dois meses há 700 metros de profundidade. Salvos de uma situação real que lembrava a ficção, a tentativa de resgate de Leo Minosa, no filme "A montanha dos sete abutres".
O terremoto no Haití deixa mais de 220 mil mortos, entre eles Zilda Arns, presidente da Pastoral da Criança. O mundo se emocionou com a garra dos sobreviventes, entre eles um haitiano de 28 anos, resgatado dos escombros com vida, quase um mês depois do terremoto.
Esses foram alguns dos fatos de 2010 que abalaram o Brasil e o mundo.

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