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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O pulso ainda pulsa

Na infância era a bronquite, aquela sensação de falta de ar, peito chiando, inalações, corridas para o hospital até de madrugada. Ela me acompanhou até o início da adolescência. Aí veio o aparelho nos dentes.
Aí na fase adulta a gente trabalha, tem acesso a plano de saúde e começa a descobrir coisas: cisto pilonidal, refluxo gastroesofágico, gastrite, esofagite e um adenoma na hipófise que causa aumento do hormônio prolactina.
Um belo dia você dá um mal jeito nas costas e vem lombalgia, trazendo 10 sessões de fisioterapia. Outra época em pleno frio de tanto usar sapato fechado você descobre uma frieira, usa uma pomada por alguns dias e resolve o problema. E tem aquela amiga que te encontra algumas vezes durante o ano, a GECA gastroenterite aguda. Isso sem falar daquele mundo dos exames ginecológicos, bom quem é mulher sabe, então vamos deixar isso para lá...
A gente repara no que não funciona direito, e se esquece de agradecer o perfeito funcionamento do corpo como um todo, que mesmo com uma parte sensibilizada continua todos os outros processos: respiração, batimentos do coração, etc...
Então eu vou fazer a lista do eu nunca positivos: nunca precisei de óculos, nunca usei gesso, nunca levei pontos \o/
Quando a gente senta em frente ao médico, ele analisa nossos exames em silêncio, depois nos prescreve remédios cujos nomes são palavras que nunca ouvimos na vida. Primeiro vem um susto: “nossa quanta coisa!” Mas, depois vem um alívio, seja lá o que for, foi descoberto e será tratado.
Quantas pessoas hoje em dia descobrem doenças quando elas estão avançadas demais, algumas vezes até sem chance de tratamento. Portanto vamos usar a medicina e os diagnósticos a nosso favor, descobrindo nossos pontos fracos, o que devemos tomar cuidado, como evitar surpresas no futuro. Tudo pode ser resolvido enquanto o pulso ainda pulsa!

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