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segunda-feira, 2 de março de 2009

Apesar das previsões o jornal ainda vive, só não se sabe até quando...

Na foto: Vossa Senhoria de Divinópolis - MG em 200 eleito o menor do mundo no Guiness Book, será que ele e outros jornais sobreviverão?
O que Bill Gates, Dick Brass e Philip Meyer tem em comum? Decretaram datas para a morte dos jornais impressos.Os jornais sobreviveram ao rádio, televisão e internet, mas estão definhando com a revolução digital que oferece tudo junto: escrita, som e imagem.Em seu livro: A arte de fazer um jornal diário, editora contexto, Ricardo Noblat mostra as principais queixas dos leitores: preço, formato, assuntos desinteressantes, excesso de páginas que pode ser comprovado por uma descoberta feita pela direção do The New York Times, que seus leitores mais fiéis só liam 10% do jornal.Noblat comenta que Bill Gates, proprietário da Microsoft, previu em 1998, que em dois anos não haveriam mais jornais e revistas. Em 2002, o executivo Dick Brass, executivo empregado de Bill Gates, previu que a última edição do The New York Times circularia em 2018. Noblat também acredita na morte dos jornais, porém não arrisca definir data.Outro livro da editora contexto que trata desse tema é Os Jornais Podem Desaparecer? O autor, Philip Meyer, anuncia o fim do jornal impresso para o ano de 2043.Em fevereiro de 2007, o editor do The New York Times, Arthur Sulzberger, numa entrevista ao Haaretz, jornal israelense declarou: "Não sei realmente se daqui a cinco anos ainda vamos imprimir o Times e, na verdade, não importa muito". Sobre migração para a internet ele afirmou: "A internet é um lugar maravilhoso e nesse terreno estamos à frente de todos", satisfeito com o aumento de leitores da edição online, que registrou 1,5 milhão de acessos diários, batendo o número de assinantes da edição impressa de 1,1 milhão.Não só os leitores de jornais, mas seus anunciantes migraram para a internet. Várias revistas anunciam a morte dos jornais: em agosto de 2006 na Economist, em março de 2008 na New Yorker, Eric Alterman, escreveu o texto "Out of Print" e em fevereiro de 2009, Walter Isaacson na revista Time, que aponta os micropagamentos na internet como um meio de sobrevivência para os jornais, também defendido por Steve Brill que efetuou cálculos para demonstrar o que com um, dois e três dólares mensais por visitantes, e que 3 dólares mensais de 20 milhões de visitantes únicos poderiam salvar o The New York Times da crise financeira que derrubou o valor de suas ações desde 2004.Torço pela sobrevivência dos jornais, como torceria pela a recuperação de um amigo meu em dificuldades, mas para sobreviverem nas condições atuais, os jornais necessitam de ousadia dos jornalistas para os tornarem mais atrativos aos leitores, mas para isso dependem principalmente da competência de seus gestores que tem deixado as redações cada vez mais enxutas, com profissionais com menos e menores experiências profissionais, que ficam sobrecarregados com muitas tarefas e responsabilidades, de mãos atadas diante do padecimento dos jornais.

4 comentários:

bianca disse...

Flor parabéns pelo seu texto, pra variar você arrasa... e obrigada por ter passado no blog, espero tracar muitas figurinhs com você.

bjos. Bia

cayres_alexandra disse...

Oieeeeeeeee querida!
Lembrei de ti ontem,ganhei um filme que fala sobre a historia de Frida
Excelente semana
Bjs

PIN UP´S BAR disse...

Amiga, parabéns não só pelo texto mas por todo o conteúdo do blog!
Adorei!

Beijos, Sâmia

Anônimo disse...

Aline, adorei o seu texto....
Bom....vc poderia me "doar" um poquinho de suas inspirações.
Bjos!

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