Vivendo a intensidade das coisas feitas para não durar.
Se entregando ao momento presente sem trocar números e perfis.
As delícias de viver o agora com todos os poros, fluidos e sons, sem as
expectativas, mentiras e dores que poderiam surgir se houvessem
amanhãs.
Os perfumes e movimentos intocados pela rotina, advinhação e previsibilidade. Fome saciada em cada olhar, em cada toque, na medida certa sem sobrar, sem faltar, sem tempo a perder.
Imaginar os anos que não passaremos juntos, os filhos que não teremos,
voltar ao presente e ver que nada disso importa numa estória curtinha. O
que importa é o presente pleno vivido, sem passado, sem futuro.
O
gosto do novo que se leva embora junto com um sorriso persistente.
Lembranças boas de curta duração como bandaids nas feridas do passado.
São esses pequenos momentos que nos preparam para um "felizes para sempre" que dure um pouco mais no futuro...
Há 12 anos
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