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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Documentário Titãs – A vida até parece uma festa filme de Branco Mello e Oscar Rodrigues Alves

Esse documentário mostra a trajetória da banda nacional Titãs mais de 26 anos de carreira mostrada com imagens gravadas desde os anos 80 por um dos integrantes da banda Branco Mello e imagens de videoclipes, shows, programas de televisão, esse material ao todo teria mais de 300 horas e foi organizado com o auxílio de Oscar Rodrigues Alves, que dirigiu o clipe da música Epitáfio.
Com entrevistas, músicas, momentos de lazer a banda aparece desde a formação inicial até as saídas de Arnaldo Antunes e Nando Reis e a morte de Marcelo Fromer.
A presença da banda nos programas de auditório que não existem mais: Barros de Alencar, Bolinha, Chacrinha. E com os apresentadores que continuam na televisão até hoje: Faustão, Sílvio Santos, Gugu Liberato, Hebe Camargo, nos mostram que a televisão por mais de duas décadas continua sendo apresentada praticamente pelas mesmas pessoas...
Se pensarmos nas letras dos Titãs, a letra Televisão diz: “...A Televisão me deixou burro muito burro demais...”. Outra letra que retrata o cotidiano e mostra um desses personagens é Domingo: “...É dia de descanso programa Sílvio Santos...”
Mas para os nascidos nos anos 80 que curtem um rock nacional, o documentário é uma boa oportunidade de relembrar as músicas de várias épocas: Sonífera Ilha, Bichos escrotos, Comida, AA UU, Polícia, Epitáfio, até mesmo Pipi popô entre outras.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

“Vicky Cristina Barcelona” filme de Woody Allen


O filme mostra as amigas Vicky (Rebecca Hall) e Cristina (Scarlett Johansson) passando férias em Barcelona – Espanha, onde conhecem o charmoso pintor Juan Antonio (Javier Bardem) que foi casado com a pintora Maria Elena (Penélope Cruz).
Além das belíssimas paisagens da Espanha, podemos analisar as personalidades dos personagens a partir dos conflitos, oposições entre maneiras de ver e viver a vida, sem defender nenhuma delas e deixando claro o preço que cada um pagará por sua escolha.
Vicky é prática e está noiva de Doug (Chris Messina), não simpatiza de cara com Juan Antonio, depois o conhece melhor e passa uma noite com ele. Doug aparece e ela se casa com ele na Espanha, com o tempo descobre que não tem mais tanta certeza sobre seu futuro, porém prefere a segurança de um casamento sem amor com Doug do que o risco de viver uma paixão com Juan Antonio, que sempre está envolvido com os problemas de Maria Elena.
Cristina não sabe bem o que quer, mas sabe o que não quer, quando ela conhece Juan Antonio diz que ele não parece um homem feito em série, com o tempo Cristina se envolve com Juan e Maria Elena, e fica como uma ponte de harmonia entre os dois, que a estimulam para o talento com fotografia, depois ela descobre que não quer mais continuar entre eles, sem ela, Juan Antonio e Maria Elena voltam a brigar.
Cristina conta para Vicky e Doug que teve um momento com Maria Elena, quando Doug pergunta se ela é bissexual, ela responde que não, que é apenas ela mesma e que não tem necessidade de rotular tudo.
O filme termina com Cristina, Vicky e Doug saindo das férias em Barcelona e voltando para casa.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Jornal Garagem Cultural alunos da Uni Sant' Anna

A edição do Jornal garagem Cultural setembro/ outubro de 2008 publicou meu texto: “A dor como processo de fabricar beleza e arte”.
Esse jornal é elaborado por alunos do curso de Comunicação Social da Uni Sant’ Anna.
Tem espaço com anunciantes próximos da universidade.
Quem quiser entrar em contato garagemcultural@bol.com.br

domingo, 18 de janeiro de 2009

Anormal X A normal

Será que eu sou anormal porque eu não fico endividada para andar na moda gastando mais do que eu ganho?
Sou anormal porque pago faculdade ao invés de pagar academia.
Sou anormal porque sou eu mesma, e não o que os outros queriam que eu fosse.
Sou anormal porque estou mais preocupada com o meu interior do que com minha aparência externa.
Sou anormal porque prefiro discutir sobre livros e filmes do que a novela das oito ou a vida da vizinha.
Sou anormal porque aceito meus cachos e não me rendi ao trio: secador, escova progresiva e chapinha.
Sou anormal porque prefiro estar só do que ter alguém por ter, mesmo que esse alguém faça mais mal do que bem, para alguns ter uma pessoa inadequada é melhor do que não ter nenhuma.
Sou anormal porque prefiro expor minhas opiniões do que partes do meu corpo.
Sou anormal porque prefiro pensar do que fazer o que todo mundo faz, sem refletirem se é isso mesmo que querem para suas vidas.

Como escolhi o jornalismo ou como ele me escolheu

Como escolhi o jornalismo ou como ele me escolheu? Não sei, talvez tenha sido quando eu era pequena meu pai trabalhava e eu ficava o dia com a minha mãe e quando ela fazia algo que eu não gostasse eu prontamente dizia:
- Você vai ver eu vou contar tudo para o meu pai quando ele chegar...
Um dos indícios poderia ser o fato de que sou geminiana, signo da comunicação. Mas para as pessoas que lerem minha história e que não acreditam em horóscopo abaixo seguirão outras justificativas...
Vou falar um pouco de minha família, meu pai é uma pessoa que cresceu na agricultura e estudou até a quarta série, e mesmo assim é o maior responsável pelo nosso pão de cada dia, ele é um homem de atitude, minha mãe é muito inteligente trabalhou no INSS após passar num concurso público, chegou a iniciar o curso de psicologia antes de casar com meu pai e faz vinte e seis anos que ela é apenas dona de casa, mas que dá toda a estrutura para que eu e minha irmã possamos estudar. Hoje eu quero ter a atitude do meu pai aliada à inteligência e gosto pela leitura de minha mãe.
Sempre gostei muito de ler, eu voltava a pé da escola para comprar revistas, não conversava com meus pais sobre sexo e outros assuntos da adolescência e as revistas faziam isso por mim. Com meus catorze anos escrevi uma carta e enviei para a revista Carícia para a seção Ponto de Vista. Dias depois meu texto foi publicado e eu ganhei uma camiseta, não era um texto qualquer era um desabafo sobre a minha relação com meus pais que eram um pouco repressores.
Gosto muito de falar, escrever, ler, gosto de mostrar minhas opiniões, de explicar e ajudar as pessoas a compreenderem, gosto de divulgar informações que eu julgue serem úteis para as pessoas.
A minha arma é a palavra, se estou triste ou feliz gosto de escrever, de refletir sobre vários assuntos e compartilhar meus sentimentos e opiniões desde a violência de torcedores ao exibicionismo dos jovens nas baladas que colocam a integridade física das outras pessoas em risco.
Em 2002, um amigo meu de grupo de jovens da igreja católica criou um jornal chamado Pejotário, (por tratar de assuntos da PJ - Pastoral da Juventude) cheguei a auxíliá-lo, porém o jornal não durou muito porque o padre não gostou do "formato".
Me formei em Secretariado Executivo em 2006 na Faculdade Sumaré, essa primeira faculdade foi muito importante, pois ela me fez crescer como ser humano e como profissional, quando entrei trabalhava como operadora de caixa, tive oportunidade de estagiar em empresas públicas, trabalhei como auxiliar administrativo numa ONG, mas sempre quis viver o que estou vivendo agora, que é freqüentar o curso de jornalismo. Já fiz um teste vocacional e a maioria dos pontos apontou para essa área.
Durante a faculdade, participei de uma palestra com o jornalista, escritor e professor Paulo Nassar, autor do livro: Tudo é Comunicação. O tempo todo o jornalismo me rondava, jamais esquecerei de uma aula de língua portuguesa sobre notícia, dada pela professora Maria José Machado falecida em dezembro, como eu queira acabar logo o secretariado e entrar para o curso de jornalismo.
Também participei de uma palestra com o jornalista membro da Academia Brasileira de Letras Murilo Melo Filho no CIEE, onde foi distribuído e autografado o livro dele chamado Tempo Diferente que é uma biografia de vinte brasileiros já falecidos, porém influentes para o nosso país em várias áreas dentre eles: Rachel de Queiroz, Jânio Quadros, Juscelino Kubitschek, Getúlio Vargas, Jorge Amado, José Lins do Rego e outros. Comentei com ele o meu desejo de ser jornalista e ele me fez uma dedicatória especial que guardo com muito carinho junto com o menor jornal do mundo, Vossa Senhoria tem 3,5 cm de altura por 2,5 cm de largura que comprei na bienal do livro.
Nas primeiras aulas da Ana Vasconcelos descobri que o surgimento da imprensa (jornalismo) desagradou os escribas (que foram os primeiros secretários, o surgimento da profissão), as únicas pessoas letradas da época que viram seu cargo ameaçado... pensei em quantas reviravoltas passaram por essas profissões atualmente e uma não ameaça mais substituir a outra.
Hoje estou levando meu corpo para o lugar onde já vive o meu pensamento.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Mion, Miona e Shari


Na primeira foto Mion, Miona e Shari, na segunda foto Miona
Um dia minha mãe viu uma vizinha expulsando um gatinho filhote com pedradas, e depois ela quase foi atropelada e quando veio para a calçada, minha mãe a trouxe para casa. Nós já tínhamos um gato chamado Shari, que inicialmente ficou com ciúmes, mas com o passar dos dias ficou feliz com a companhia de outro felino, descobrimos que o filhote era fêmea e passamos a chamá-la de Miona, era início do mês de novembro de 2007.
Miona, siamesa de olhos azuis cresceu, foi castrada, ficou comprida e magrinha, pêlos longos, medrosa, porém dócil.
Alguns meses depois, um dia eu estava na janela e pensei ter visto a Miona no meio da rua e chamei, o gato que estava no meio da rua veio para o meu portão, foi assim que descobri o equívoco: o gato que atravessou a rua não era a Miona porque ela estava do lado de dentro do portão, então vi os dois gatos juntos e notei que eram muito parecidos, os dois siameses de olhos azuis, exceto por esse gato ser macho e ter o rabo mais curto, pêlo mais curto e crespo e a Miona ser fêmea e ter o pêlo mais macio e longo.
Avisei meus pais que eu me enganei. Só que esse gato pulou o portão e veio para o quintal e não queria mais sair, e foi por sua insistência que ele ficou e passamos a chamá-lo de Mion, seu ato maior de insistência foi se pendurar numa roupa no varal para alcançar a janela do banheiro onde ficou miando.
O Mion sempre foi muito carinhoso, gosta de ficar perto da gente em casa, mexer no nosso cabelo. Ele cresceu, também foi castrado e engordou, enquanto a Miona permaneceu pequena e magrinha. Shari, o gato mais velho é preto e branco, grande e gordo. No início, Mion e Miona brigavam muito, mas depois os três gatos se uniram, dormiam e comiam juntos. Cada um com sua personalidade.
Desde o dia 05/01/2009, a Miona sumiu de casa, dói não saber o que aconteceu e imaginar o que pode ter acontecido com ela, se ela está viva ou morta, se foi levada, se comeu algo envenenado...pensar em qualquer uma dessas alternativas me deixa muito triste!

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Club Ice a balada que é uma fria

Numa noite de sábado decidi ir para a balada com duas amigas, tinha recebido na porta da faculdade durante a semana o folder de um local chamado Club Ice, uma balada nova na Av. Luiz Dumont Villares, nós decidimos ir para lá, ao chegar à porta do local, os seguranças olharam para nós e disseram que eu não poderia entrar de tênis (eu estava de tênis e as meninas estavam usando botas), eu respondi que eles deveriam alterar o folder e incluir essa informação, as meninas ainda tentaram conversar, e eu disse que faria alguma coisa, um dos seguranças parecia irônico quando disse: “ah então você vai processar a casa?” Eu falei para as meninas que se elas quisessem ficar por mim tudo bem, eu iria para casa, elas não quiseram ficar, sai de lá muito chateada quase chorando porque o meu tênis de uma marca conhecida mundialmente, que pode ter sido feito por escravos na China, uma marca símbolo da globalização e tantas outras coisas não poderia entrar naquele local. Fiquei chateada achei uma sacanagem você vai para um lugar paga estacionamento e quando chega até a portaria é vítima de uma restrição tão idiota, eu sei que em alguns lugares não pode entrar de boné, de bermuda, de camisa de time, que poderia ocasionar alguma discussão, mas nunca ouvi falar em restrição de tênis! Eu acho até bem mais seguro estar de tênis do que com um salto agulha, a diferença é gritante quando a gente leva uma pisada de tênis e uma pisada de salto agulha...
Saímos de lá, atravessamos a rua, e fomos na Taberna de Sherwood, que nos proporcionou um ótimo atendimento, ao contrário do Club Ice, no site eles colocaram essas restrições, mas no folder não havia nada escrito.Sei que como cidadã, eu tenho direitos, por mais que não os conheça, e na hora que isso aconteceu eu não tomei nenhuma atitude por falta de conhecimento, quis fazer alguma coisa para que eles colocassem essa informação no folder para que outras pessoas não percam a viagem indo até lá, cheguei a mandar um e-mail no site da casa e nunca obtive resposta.
Depois perguntei ao meu professor de ética, o que eu poderia ter feito, ele disse que se eu chamasse a polícia eu teria entrado.
Bom, agora eu já sei e divido com vocês o que fazer numa situação dessas
Tem uma frase usada em estabelecimentos que diz o seguinte: “Se você foi bem atendido fale para os amigos, se foi mal atendido fale com a gerência”.
Eu falo para todos que não gostei do atendimento e que nunca obtive nenhuma resposta da gerência do Club Ice, a balada que para mim foi uma fria.

Como os nossos pais

Um domingo em família, visita da minha avó de 88 anos de idade, mãe do meu pai, ela teve ao todo 12 filhos, vale lembrar que naquela época não havia pílula contraceptiva, nem televisão, que chegou ao Brasil em 1950, ano que meu pai nasceu.
Vejo minha avó caminhando devagar, sempre com alguém com perto, demora um pouco para subir as escadas, coisa que eu faço o dia inteiro normalmente, vejo que ela diminuiu alguns centímetros de altura, usa óculos para auxiliar a visão, remédios para controlar a pressão.
Eu me sinto tão frágil e medrosa, mesmo que eu ainda esteja longe das condições de saúde dela, fico imaginando se conseguirei ter um filho um dia, ainda não me sinto preparada de nenhuma forma: física, psicológica e financeira.
Olho para ela como uma árvore que deu sementes, cada semente continuou o processo de se transformar em árvore e lançar suas sementes e assim por diante...
Dessas sementes, os filhos dela, dois morreram e os outros tiveram um número menor de filhos, reflexo da melhora ao acesso de métodos contraceptivos, meu pai, por exemplo, teve duas filhas.
Quando nós somos crianças, geralmente não pensamos em futuro distante, se ficaremos como nossos pais e avós, a gente só quer saber o que vai ganhar de aniversário e no natal. Conforme vamos crescendo, outras preocupações e pensamentos passam a nos visitar e percebemos que já fomos carecas, sem dentes, bebês, crianças e que tudo isso ainda vive dentro de nós. Um dia você que era filho passa também a ser pai, um tempo depois pode ser avô... eis o ciclo da vida!
Penso na vida da minha avó, que não teve possibilidade de controlar o número de filhos, entre outras coisas que ela não pode escolher, ou, simplesmente não teve acesso, penso na minha vida tão cheia de escolhas... E, que apesar das mudanças, muitas coisas permanecem iguais na essência, os filhos, por exemplo, podem ser muitos ou poucos, hoje podem ser feitos em laboratório, mas ainda precisam de um útero para crescerem, assim como foi com nossos antepassados.
E mesmo que muitas coisas tenham surgido da época dela até hoje, muitas coisas continuarão a surgir, então penso numa frase de uma música da Elis Regina: ...ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais...

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