Era uma vez uma assistente administrativa. Uma área lhe solicita a entrega de um documento em outro prédio, com retorno da pasta e da cópia protocolada. Eis que aparece a pessoa para quem a carta era destinada. Ela, com intenção de ajudar, pede que o próprio leve a carta, que era destinada à ele. A estagiária dele poderia devolver a pasta e a cópia protocolada no dia seguinte, pois sempre vão e voltam documentos desse local.
No dia seguinte, a assistente da área solicitante quer que o chamado seja reaberto, pois traz a pasta de volta e quer a mesma seja entregue no mesmo dia, pois no dia anterior a chefe da área solicitante encontrou o destinatário da carta e pediu para ele devolver a pasta, para que a mesma fosse entregue para a estagiária dele no prédio.
A assistente ainda com intenção de ajudar telefona na área de Tecnologia da Informação, sabendo a resposta, mesmo assim ela liga e repete a resposta que ouviu, não para ela, mas para a assistente da área solicitante saber que o chamado não tem como ser reaberto depois de fechado, e que a única alternativa era abrir um novo chamado.
A assistente fica nervosa e diz que o que ela havia feito foi com intenção de ajudar, que ela nunca quis criar nenhum problema.
Por sorte ela consegue que alguém vá levar a pasta, do jeito que a área pediu.
A assistente se pergunta, se a assistente da outra área estava com tanta pressa por que ela não devolveu a carta no dia anterior para que ela agendasse com antecedência a entrega para hoje?
Por que o destinatário não poderia levar uma carta endereçada à ele mesmo? Os braços dele cairiam com esse gesto?
As pessoas não querem que as coisas sejam feitas da melhor forma, algumas só querem que as coisas sejam feitas sempre exatamente como elas pediram.
Há 12 anos
Um comentário:
Quantas vezes a gente tem de fazer da pior forma. A resposta é sempre parecida com: "Mas este é o procedimento..."
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